WALMART

TAM VIAGENS

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

ENERGIA NUCLEAR

Usinas nucleares são usinas térmicas que usam o calor produzido na fissão para movimentar vapor de água, que, por sua vez, movimenta as turbinas em que se produz a eletricidade.



A energia nuclear é utilizada em bombas nucleares, pode substituir fontes de energia e também alguns combustíveis. A fissão nuclear do urânio é a principal aplicação civil da energia nuclear, sendo usada em centenas de centrais nucleares em todo o mundo, principalmente em países como a França, Japão, Estados Unidos, Alemanha, Suécia, Espanha, China, Rússia, Coréia do Norte, Paquistão Índia, entre outros.
A utilização desse tipo de energia vem crescendo a cada dia. A energia nuclear é uma das alternativas menos poluentes, o custo do urânio é muito baixo, as usinas nucleares podem ser instaladas pertos das cidades e não dependem de fatores climáticos para funcionar, diminuindo assim o custo de distribuição de energia. A energia nuclear torna-se mais uma opção para atender com eficácia à demanda energética no mundo moderno.
Porém, o uso desse tipo de energia traz também algumas desvantagens, como o efeito devastador das bombas atômicas, os acidentes nucleares e o destino indevido do lixo atômico.
Os perigos que podem derivar da energia atômica, são talvez os relativos à segurança das centrais térmicas nucleares, que podem libertar, no caso de mau funcionamento, importantes quantidades de isótopos radioativos na atmosfera ou na água, com o consequente risco para todo o ecossistema, cujos constituintes os podem ir acumulando e concentrando de forma crescente em cada nível trófico. 

A energia nuclear no Brasil

Por aqui, a energia nuclear é desenvolvida nas usinas Angra I e Angra II, no município de Angra dos Reis, no Rio de Janeiro. Além disso, há ainda o projeto de construção de uma terceira usina: a Angra III. O Brasil já detém a tecnologia de enriquecimento do Urânio, fato essencial, já que até pouco tempo ele tinha de ser comprado de outros países.
Entretanto, a produção ainda é baixa, ainda que o potencial de Angra II, por exemplo, seja suficiente para abastecer uma região metropolitana do tamanho da de Curitiba, conta o site da Eletronuclear. Além disso, com a instalação de Angra III, que terá capacidade semelhante à de Angra II, o potencial energético deverá ser ainda maior.
O Prof. Dr. Rubens Figueira, do Instituto Oceanográfico da Universidade de São Paulo, defende o uso da energia nuclear no Brasil, não como uma substituta de outras fontes tão abundantes, mas sim devido à sua importância tecnológica e cientí­fica. Nos últimos anos, contou o pesquisador em entrevista via e-mail, o país adquiriu a tecnologia para o enriquecimento do Urânio, fator essencial para a produção de energia. Além disso, avanços em outras áreas também foram conquistados, como, por exemplo, no desenvolvimento de radiofármacos.
O Brasil está muito bem posicionado frente aos países desenvolvidos no que se refere à tecnologia do ciclo do combustível nuclear, o que é, na opinião do pesquisador, algo muito importante dos pontos de vista tanto científico quanto estratégico. Conhecer a energia nuclear é muito importante, porém, é também importante discutir sua real necessidade em um país como o Brasil, com um potencial hídrico tão grande.
Quanto aos resíduos produzidos nas usinas de Angra dos Reis, o Dr. Figueira conta que eles são armazenados nas dependências das próprias usinas, já que não existe ainda, no Brasil, um local mais apropriado para isso. Este é, segundo ele, um dos principais problemas para o desenvolvimento da energia nuclear no país. Este problema "deve ser discutido com a opinião pública para que ela entenda seus riscos e benefício", conta o pesquisador.
Os próximos passos, segundo o Dr. Figueira, devem ser a discussão das vantagens e desvantagens da tecnologia nuclear, sem radicalismo de nenhuma parte, ou seja, nem dos ambientalistas, nem dos pesquisadores, nem do governo. É preciso entender tudo o que a energia nuclear pode oferecer de bom e também todos os riscos intrínsecos, a fim de promover uma discussão direta, objetiva e consciente entre os governantes e a população. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário